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Fabi Loiacone

Cheiros que curam a alma


Não basta cheirar bem, você precisa se sentir bem! Por esse motivo a indústria de fragrâncias tem se interessado cada vez mais por pesquisas e estudos relacionados a AROMACOLOGIA


A busca pelo bem-estar físico, emocional e mental tem sido cada vez mais intensa. Por isso, diversas pesquisas em setores variados estão sendo intensificadas para proporcionar esse bem-estar. E uma delas é na área olfativa, a nossa maior e mais poderosa memória ligada ao campo das emoções.
A ciência que se dedica a estudar esse ramo é a - aromacologia - é o termo utilizado para definir a psicologia do olfato, ou seja, aquilo que chamamos de cheiros relaxantes, estimulantes, polarizantes, masculinos, femininos, infantis, alegres, refrescantes, entre outros adjetivos para classificá-los.

Todas as fragrâncias naturais ou sintéticas, podem receber uma classificação aromacológica e, diferentemente da aromaterapia, a aromacologia não se propõe a aplicações terapêuticas, dedicando-se principalmente às questões sensoriais. Ela tenta entender como a mente humana pode ser alcançada através do olfato – o sistema olfativo, na verdade, oferece um acesso direto ao sistema límbico - a sede das emoções em nosso cérebro.

O foco dessa ciência é compreender como uma fragrância ou essência pode influenciar o humor e o comportamento dos indivíduos por meio de produtos de consumo habituais no dia a dia e da perfumação do corpo ou do ambiente.

A partir da década de 1980, uma nova geração de iniciativas de pesquisa começou a se desenvolver com centros de estudos dedicados a examinar os fenômenos fisiológicos induzidos pela fragrância e desenvolver protocolos para avaliá-los.

Grandes empresas desenvolveram projetos juntos com pesquisadores para intensificar essas descobertas como: Shiseido, em Tóquio de 1984; a Givaudan sobre cheiros e emoções que começou em 1985 e universidades como a de Genebra que recebeu a colaboração da Firmenich; a Symrise com a Universidade de Tours e a própria Symrise começou no início dos anos 2000 programas de neurociência.

Se os cheiros podem ser curativos, o desafio da indústria de fragrâncias é projetar produtos que atendam a uma necessidade real. Desde seus primeiros dias, a aromacologia incentivou as equipes de marketing a criar novos conceitos baseados nas expectativas do consumidor.
Um dos primeiros perfumes a reivindicar benefícios aromacológicos, foi lançado no Japão, em 1997, pela Shiseido, em um cenário de turbulência social onde foi detectado um pico de suicídios. O floral verde amadeirado, que não está mais em produção, foi desencadeado pela observação de que os japoneses precisavam urgentemente de algum repouso.

No entanto, o perfume está evoluindo em uma velocidade tremenda, vai além de um cheiro gostoso, mas está repleto de tecnologias para transformar o nosso cotidiano em uma experiência sensorial única de bem-estar, ânimo, paz... para cada detalhe e necessidade, temos uma fragrância.

E tudo isso pode ser aplicado no desenvolvimento de uma Identidade Olfativa para a sua marca.

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Fontes:
· Técnicas de Aplicação de Óleos Essencias, Fernando Amaral

Texto por : Fabi Loiacone
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